Hugo Marques dos Santos comenta as suas expetativas para o mercado da advocacia em 2026

A mais recente edição do “Quem é Quem na Advocacia de Negócios em Portugal”, publicação do Jornal Económico, convidou os escritórios de advogados nacionais a comentarem a seguinte questão “O que espera do mercado da advocacia em 2026?”.

Hugo Marques dos Santos, advogado sénior da MG Advogados, refere que:

"A inteligência artificial será, sem dúvida, um dos temas que mais impacto terá na advocacia para o ano de 2026. Não por acaso, a advocacia surge repetidamente em relatórios sobre os possíveis impactos da IA, como uma das áreas que se prevê que venham a ser mais afetadas.

Importa assim, que os advogados sejam capazes de perceber em que aspetos será inútil competir com esta nova realidade, e conseguirem capitalizar as mais valias que as novas ferramentas, no demais, podem trazer ao negócio – sem se deixar cair no facilitismo acrítico, que por vezes resultam em citações de legislação ou jurisprudência de conteúdo duvidoso.

Num mundo em que qualquer um pode pedir a um software que lhe prepare uma minuta de um contrato ou de uma carta, em meros segundos, importa conseguir demonstrar aos clientes, e ao mercado em geral, que o real valor de uma boa assessoria jurídica, não se reduz ao preenchimento de espaços em branco numa minuta genérica. Esse será, cremos, um dos grandes desafios do futuro na advocacia, e aquele que irá separar a advocacia criativa e de qualidade, das atividades repetitivas e de mero “copy paste”.

Este desafio será especialmente importante para as novas gerações que entram no mercado da advocacia a competir com estas ferramentas, e que começam já a ser olhados como supérfluos pelos seus pares, que os deviam acolher e formar."

 

Para ler as declarações de Hugo Marques dos Santos, clique aqui.

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